- 20 de julho de 2020
- Por: Prof. Jorge Telles
- Categoria: CORAGEM X MEDO DE FALAR

A psicologia em diversas pesquisas afirma que os seres humanos conseguem alcançar apenas 03% de nível de consciência.
Somos um verdadeiro iceberg. Nos falta autoconhecimento para perceber a realidade ao redor e como utilizar todos os nossos canais de comunicação.
Pesquisa Silent Messages – 1971
A pesquisa acima realizada pelo Prof. Albert Merabian foi um marco no conhecimento da relevância da linguagem corporal para a comunicação em público.
O estudo foi aplicado na Universidade da Califórnia e constatou que o conhecimento transmitido impacta os ouvintes em apenas 7 %. A voz provoca um impacto de 38% no público.
E o dado mais relevante foi constatar que os canais não verbais ou linguagem corporal têm uma relevância de 55% na plateia.
Ou seja, o que falamos é o que menos importa. Parece inverdade mas é fato.
Esta constatação influencia nossa linguagem corporal.
O rosto provoca um impacto de 60% no público.
As mãos conseguem capturar 40% da atenção.
O conjunto da nossa atitude corporal, gestos, olhar e ritmo precisam se tornar conscientes (pois são inconscientes) para que nossa comunicação ganhe presença. Eles representam os 55% da pesquisa.
A voz e o conteúdo seriam os elementos mais conscientes, mas nem tanto, nossas inseguranças comprovam que não somos tão conscientes quando falamos.
A Fisionomia do Rosto
O psicólogo americano Paul Eikman estudou as micro expressões emocionais faciais e nos legou uma grande contribuição.
Ele descobriu que os seres humanos expressam as mesmas emoções em qualquer lugar do planeta.
Medo, alegria, surpresa e até tristeza, dependendo do contexto são emoções positivas.
Por outro lado se você fala e percebe reações de raiva e nojo no rosto do público. Terá problemas.
Abraços
Prof. Jorge Telles
Diretor do IOE
Instituto Oratória Emocional
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